SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Facebook removeu vídeo publicado pela extremista Sara Giromini, conhecida como Sara Winter, no qual ela expunha informações sobre a menina capixaba de dez anos de idade que engravidou após ter sido estuprada. A empresa afirmou à reportagem que a publicação infringia suas políticas e colocava pessoas em risco. O vídeo em questão foi removido por violar nossas políticas ao promover potenciais danos a pessoas no mundo offline de forma coordenada”, disse o Facebook em nota. No domingo (16), como publicado pelo jornal Folha de S.Paulo, a Justiça do Espírito Santo determinou que Twitter, Facebook e YouTube (Google Brasil) retirassem do ar em até 24 horas publicações que contivessem informações sobre a menina. A decisão liminar foi tomada após ação civil pública protocolada pela Defensoria Pública do Espírito Santo, que indicou os links que considerou que colocavam em risco a menina e sua família. Sara Giromini chegou a publicar o nome da vítima, contrariando o que preconiza o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). Em nota, o Twitter afirmou que tem regras que determinam os comportamentos e conteúdos permitidos na plataforma, e violações a essas regras estão sujeitas às medidas cabíveis”. Também disse que não comenta “casos específicos”, mas “coopera com as autoridades competentes em observância à legislação brasileira. Essa postura decorre do compromisso com as leis locais e o respeito às ordens e requisições que nos são destinadas. O YouTube (Google Brasil) não se pronunciou até o momento.